
Se morro aos pouco vou
morrendo,
Se vivo, aos pouco
vou vivendo,
sem ti, aos pouco vou
sonhando,
de ti, as saudades
vou amargando.
Sem ti, sei que nada
valeu a pena,
se vivo, é para
levar tua alferena,
se morro, ao disputar
esta alfétena,
de ti, construirei
minha almádena.
Louco que de tanto amor
banhado,
nas próprias
lagrimas sou afogado,
do tempo como refém
aprisionado,
na dor do meu amor
tão abanado.
A ti envio belo buquê
de açucena,
e notas de amor de
minha avena,
para nos entrelaçar
nesta cadena,
e seu coração
abrir,nesta cantilena.
Ermindo Gomes Rocio